sexta-feira, 17 de abril de 2009
COMENTARISTA DE QUASE TUDO
Só chamo atenção para o fator de que as Chinas reunificadas, talvez mais Japão e Coréias, serão o novo Império da Terra, com o detalhe que será - a nação de olhos puxados mais poderosa do mundo - de um bilhão e cacetada de chineses e afins nacionalistas peculiares que comem de tudo que se mexa (na terra, na água, no ar), rumando, saltitantes nos tamancos de chapéu-chinês wok, do campo para a modernidade sol farniente de consumo tão ideologicamente cultivada e bem vendida pela América. Então, tudo que é característico e cultural da China será bem vindo neste Ocidente caindo pelas tabelas do mercado derivativo de apostas londrino no limiar da Era do Dragão do Sol Nascente.
Aliás, hoje, quase tudo de coisas e objetos mil já vem made in China.
É avassalador e não tem pra ninguém. Do aço ao $ 1,99, do mercado legal ao tráfico, do original ao pirateado, do leite em pó tóxico ao trabalho escravo, da cura do câncer ao comércio de órgãos humanos.
Eles só não tem, ainda, florestas virgens tropicais, água limpa abundante, onde colocar seu lixo comum e tóxico e não sabem, ainda, o que fazer com o povo tibetano oprimido, mas, tenho certeza, darão um jeito imperial nos problemas… E, como praga de gafanhotos, já invadem a mãe África, outrora esquartejada pelo colonialismo árabe-islâmico e europeu.
Não é por acaso que tomei estratégica decisão: estou tendo aulas de mandarim e filosofia confúcio-marxista, apreciando poesia haicai com grilo assado, cultivando novas amizades temáticas como o Zé da China, Liu Say Yam desta comunidade e outros oriundos da veneranda e vetusta nação do arroz. Acho que já é um bom começo…
Depois pode ser muito tarde. Meu próximo passo será me tratar com medicina chinesa e acupuntura milenar. Só não vale agulha no olho.
jc.pompeu, abr 2009
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