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sábado, 19 de março de 2011

poeminha bestial!



poeminha bestial!


já destoava na apegada infância
uma tão estranha a/feição gris
sem sal mortiça sem matiz
arisca como perdida perdiz
homem, fora feito à têmpera
des/afeto e muito, muito alho...
um belo dia a mãe, sus/peito,
notou assim-assim o de/feito:
 – meu filho, você está ficando...
grisalho!!
meu/espelho/filho/meu sem jeito:
 – cara! foi é muito, muito alho...
caralho!!
do talho abrira-se despedaçado
na culpa materna do ato falho
pois chorou a/mar desvairado
se afogando à deriva náusea
na pueril colcha de retalhos...
e nunca, nunca mais na vida
se se dera para o trabalho
só nas desventuras à-toa
de que tais e quebra-galhos
nu corpo tatoo muito malho
desde então, mãe y filho,
viveram só em frangalhos
alheados em si derroto/ados
que do en/fado bug seminal
in/dna/clã, semente ancestral
mesclara feudos gozosos que
geraram gerações y gestações
de caras y bocas 
jeitos y trejeitos 
alhos y bug/alhos
desde então, vinculados
à síndrome dos grisalhos!
 – cara! foi é muito, muito alho...
caralhos!!
jc.pompeu, out 2009

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